domingo, 7 de agosto de 2011

Instinto sofredor...

Pois então.. muito tempo que não passo aqui, né?! Decidi voltar...

Bom, hoje estava reparando como sou um ser condraditório. Aliás, como somos, porque acho que o vou falar aqui, muitas pessoas vão concordar.
Reparei que é inversamente proporcional a relação entre a importância ("lógica") de uma atitude, palavra ou até uma visão e a intensidade com que isso te afeta.
Obviamente, percebe-se isso mais facilmente nos relacionamentos amorosos mas não deixa de acontecer com familiares e amigos.
O problema é que aquela pessoa pela qual você está apaixonado(a) é o seu objeto de mitificação. Quero dizer, você passa a inventar características pra ela que caibam a você ou que não caibam a nenhum dos dois mas você gostaria que ela tivesse. Ou você, simplesmente, lista erros aceitáveis dele ou dela, como se fosse uma marionete. Contudo, é complicado quando a marionete te mostra, ainda que involuntariamente, que não vive nessa sua fantasia e, sim, nesse mundo real aqui.
Por menor que seja essa demonstração, magoa bastante. Não que a culpa seja dessa pessoa e isso causa mais dor. Por motivos lógicos você percebe que a culpa foi sua, já que aquela pessoa não é uma marionete!
Acho mais incrível ainda as coisas que a gente perdoa pelo mesmo fato: estar apaixonado. Muitas vezes aquela criatura terna que você imagina, comete erros escroques e até imperdoáveis. Mas por esperar algo de magnitude, você perdoa.
Agora, me explica, por quê distorcer as coisas assim? Por quê perdoar o imperdoável? Complicar o simples? Se magoar por nada? Ou ninguém?
Pois, pense bem, aquela marionete que você idealiza não passa de uma fantasia, e isso não é nada!

Como sempre, aquela musiquinha do final: http://letras.terra.com.br/alcione/44023/
Gosto muito dessa música e leia a letra antes de achar brega! rs

beijoooooos :*

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